quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Infinitas verdades, infinitas dúvidas.


E quando eu não souber o que fazer ou em quem acreditar? Quem merece meus créditos, minhas preocupações? Com quem devo gastar meu tempo? O que é certo se fazer? Puxa, por que é tão difícil saber a verdade, num mundo de infinitas verdades, afundado em infinitas mentiras? Quando eu vou saber se estou eu mesmo falando a verdade, se nem sei o que é verdade?
Por que tenho que ser levado pelas ideias de outro alguém? Por que minhas ideias não valem? Será que não tenho meus próprios pés, pra que possa andar com eles? Sempre tem alguém cuidando de mim, isso é bom... mas, por que não aprendem que cuidar de mim é uma coisa, viver minha vida é outra?
Será que um dia encontrarei a verdade? Será que um dia encontrarei minha verdade? Quisera eu...

domingo, 8 de agosto de 2010

Apenas ele.


E quem mais seria?
A quem eu poderia, quando pequeno, apelar para ouvir histórias de bicho papão?
E quem, na mesma noite, me explicaria que o bicho papão não existe, quando estivesse chorando de medo?
Quem, na minha adolescência, me ensinaria como paquerar?
E quem, quando uma paquera não desse em nada, me ensinaria que não é o fim do mundo?
Quem, quando eu me tornasse adulto, me incentivaria a trabalhar, a ter meu dinheiro?
E quem, se eu caísse na primeira tentativa, me levantaria?
Quem, no meu ultimo momento de solteiro, me daria um abraço, e me veria como um homem?
E quem, mesmo depois disso tudo, ainda pega na minha mão e me chama de menino?
Só você, PAI!

Monólogo


"Sem se arrepender, ela vai seguir em frente.
Vai querer esquecer de tudo que a lembra você.
Sem olhar pra trás, sem ligar pro frio lá fora
Ela não vai querer ouvir você bater na porta... não desta vez.
Não vai adiantar mais fazer o mesmo de sempre
Pedir desculpas de novo, e de novo.
Ouse, tenha atitude, porque palavras se tornam vãs e sem razão.
Invente! Faça aquilo que os outros caras nem pensam em fazer... ou irá perde-la.
E então ela não vai olhar pra trás, e não vai ouvir você bater na porta.
E então ela vai esquecer de tudo que a lembra você.
E então, sem se arrepender, ela vai seguir em frente... sem você"

...

Tudo bem, coração, talvez você esteja certo.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O Mar.


Quem te vê por fora muitas vezes não sabe o que se passa de verdade, por dentro. Internamente, há vezes em que rios de emoções se encontram no grande mar. Há vezes, porém, que esse mar torna-se esquecido, esquecido pelo tempo, ou pela falta dele. As ocupações do dia a dia são o lixo jogado nesses rios, e eles são impedidos de prosseguir sua caminhada rumo ao grande mar. Mar esse que, se não preservado, pode dar espaços para criaturas indesejadas.
Quem te vê por fora é apenas um pescador. Talvez ele consiga fisgar algo, mas deve ter cuidado com qual lado do mar ele está pescando.
Antes de mais nada, você mesmo tem que saber que não dá pra nadar contra a maré, seja nos rios de suas emoções... seja no mar do seu coração.