O tempo passa.

É engraçado como o tempo passa. Quando pequeno, tudo que fazemos é festa. Tudo de novo que aprendemos é motivo de orgulho. Mas aí você cresce, e vencer árduas batalhas como nadar ou conseguir ler um livro completo, mesmo que pequeno, se tornam frequentes. E as novas batalhas têm de ser vencidas. Cobranças vêm mais fortes. Chega um dia em que seus pais querem de volta tudo o que investiram em você. Quando você escolhe aquilo que quer seguir, está sujeito àquelas tais batalhas, num campo minado repleto de bombas, e aviões sobrevoando e soltando mísseis em você. E você não tem tempo, nem de escrever. É, é engraçado como o tempo passa.

Escolher, mas como?

Dificil opinar. Como proceder diante de escolhas? Meus olhos hoje veem aquilo que antes não viam, mas agora é tarde. Já não sou tão criança, não posso simplesmente fazer algo e, se não der certo, fingir que nada aconteceu. Cada decisão minha afeta a mim, e, pior, a outros que me rodeiam. Dois caminhos totalmente opostos estão na minha frente, e cada um me levará a um fim diferente. Os dois me parecem bons, mas só posso escolher um. E aí, não há como não pensar no passado. O que mais vale a pena? Quero que essa resposta contenha o seu nome, mas será que vai conter? Será que vou ver que foi tudo fútil e vão, e é melhor seguir sozinho? Não quero destruir o castelo de cartas que construí, não quero mudar, ser outro alguém. Mas tudo isso já não se encontra a meu alcance, e não posso apenas deixar tudo pra trás e seguir, sem saber pra onde nem como, mas seguir.
Então, afinal: escolher, mas como?

Retratos de...

Meu dilema particular. Meu paraíso e minha tentação pessoais. O telefone toca, já sei que é você. E meu coração acelera, mas devo atender? Claro que sim, penso comigo mesmo, ao mesmo tempo que reparo a tolice que vou fazer. Mesmo assim, atendo, dizendo um "Alô?" frouxo, cabisbaixo. Você me pergunta se está tudo bem, e está, como eu te digo. Me resta apenas me contentar com esta resposta e, eu mesmo, acreditar nela. Por que, no fundo, eu sei que não está tudo bem. Sei que vou ficar mal depois que você desligar o telefone. Mas tenho que ter minha dose diária de morfina. Por que, afinal, nada que eu fizer vai melhorar minha triste condição humana. Estou destinado à solidão, mas, por enquanto, reservo minha pouca reserva de erros, para errar com você. E vivo nessa inconstancia, sem saber ao certo se me elevo ao céu, ou se, com você, faço do inferno o paraíso.

Esforço Recompensado

Queridos!
Hoje estou aqui para agradecer. Agradecer por terem reconhecido meu esforço.
Ontem, recebi um grande presente de início de ano: SELOS!









A blogueira Thayná, do blog Aprendiz das Palavras, me cedeu estes lindos selos, os quais recebo com total gratidão.

Como a regra é repassar, tô repassando agora :D

- http://amyfeelings.blogspot.com/ - Incredible Folly.
- http://lissays.blogspot.com/ - Tudo sobre livros, é claro.
- http://eopiniao.blogspot.com/ - É opinião.
- http://leonarrdolima.blogspot.com/ - Nossos sonhos.

Por hora, é só!!
Muito obrigado a todos, e até a próxima =D

Distribuindo Selinho

Gente, na verdade não sei nem se podia fazer isso.
Nunca ganhei um selo, mas sei de blogs que merecem MUITO receber.
Por isso, resolvi eu mesmo dar o selo Premio Blog Amigo para alguns blogs em especial:
Aprendiz das palavras: http://thaynadamascena.blogspot.com/
Dona Ana Magos: http://donaanamagos.blogspot.com/
"Entre Aspas": http://entreaspasfechadas.blogspot.com/
Pensamentos e Palavras: http://pensamentosepalavras-diane.blogspot.com/
Blogs com certeza merecedores. Favoritados sempre no meu computador.
Espero um dia chegar à Tal Grandiosidade.
E aí está o selo:

Last ashes

Sangrar. E o que mais? Só isso? Acho que já não vale mais a pena. Talvez antes, que minha vida se resumia a você, bebidas e diversão. E agora? Agora já sei que a vida é mais que isso, e que tem mais coisa a ser vivida.
Mas qual a solução que você me dá agora? Entre, fique a vontade, invada minha vida, só não deixe rastros. Garanto que não os quero.
Ah, talvez eu já saiba. Rasgar todas as fotos e queimar todas as cartas. Ou isso não adiantaria?
Só pra deixar claro, isso não é uma carta, nem um pedido de volta. Só uma dúvida, que eu espero que você me esclareça. Como faço para apagar cada marca sua que o tempo conservou? É inútil e hipócrita pensar que possa te querer de volta, mas nutro a esperança, mesmo que seja ínfima, de que não vou ter que me lembrar outra vez da sua existência em minha vida.
Então responda: qual a sua solução? Vejo que não tem resposta, por que talvez não queira entender a pergunta. Porque talvez agora é você quem me quer, mas agora... ah, agora já é tarde, e, se você não me quis, que agora seja feliz, mas LONGE de mim.

Adeus!

Quando vou parar de mentir? Mentir em dizer que me sinto bem vendo você, feliz. E que jogue a primeira pedra quem, realmente, leva ao pé da letra aquela velha frase: Só de te ver bem, estou bem. Não, isto não é verdade. Quando vou esquecer? Esquecer aquelas noites, acordado até tarde pensando em você. A verdade é que ainda penso, mas preferia não pensar. Pois toda vez que lembro, perco um pouco de mim. Só de imaginar você de mãos dadas, sorrindo, ao lado de outro alguém... não dá!
Quando, quando? Essa fixação em te querer não me faz bem. E se eu tivesse escolha, eu juro, com todas as forças, que te esqueceria. Não dá pra esquecer o perfume, aquele perfume barato, daquela que não se importava com nada, daquela que só me importava. Então, por favor, me dá uma saída, só uma, e você não me verá mais. Nunca mais! Prometo que saio de sua vida, se você também sair da minha.
De tudo, só peço uma coisa: deixa minha vida comigo, não a leve com você.